Trata-se do Happy Meal Project, da artista plástica e fotógrafa novaiorquina Sally Daviesque, em 2010 resolveu registrar em fotografias diárias o processo de decomposição de um McLanche Feliz, formado por um hambúrguer e uma porção de batatas fritas. O lanche não está em geladeira nem nada parecido: fica no ambiente natural de uma casa.
Com o passar do tempo, a fotógrafa ficou estupefata: o sanduíche e as batatinhas continuavam com a mesma aparência, não mostrando sinais de alteração. Como se fossem de borracha ou de isopor.
No dia 10 de abril, o projeto completou 2 anos e — pasmem! — estava tudo igualzinho ao primeiro dia. As fotos, todas as 756 delas, estão expostas em seu site, e em seu espaço no flickr, e mostram que a única variação se deu no pão do hambúrguer, que se partiu em alguns pedaços devido ao ressecamento.
“Eu demoro a acreditar que se passaram dois anos desde o dia em que o comprei”, disse a fotógrafa dà agência espanhola de notícias EFE. “Eu pareço dois anos mais velha, mas para o hambúrguer o tempo não passa”.
As batatinhas e o hambúrguer, 756 dias depois: tudo o que aconteceu foi que o pão secou e se partiu em alguns pedaços; a carne do hambúrguer encolheu um pouco e endureceu, e as batatas fritas têm quase o mesmo aspecto
Davies acha que o lanche que comprou há mais de dois anos sofreu algum tipo de desidratação mas não iniciou nenhum processo de putrefação. E se pergunta que qualidades nutricionais que pode ter “um alimento que não apodrece nem se corrompe com a passagem do tempo”.
Um mês só comendo no McDonald’s — e o cineasta ficou péssimo
Em 2004, o cineasta americano Morgan Spurlock passou 30 dias se alimentando exclusivamente no McDonald’s: café da manhã, almoço e jantar, sendo monitorado por exames clínicos e acompanhado por um médico, para realizar o Super Size Me.
Chegou a consumir em média 5000 kcal (o equivalente de 6,26 Big Macs) diáriamente durante o experimento.
"Super Size Me": em 30 dias, o cineasta Spurlock ganhou 11 quilos, problemas no fígado, disfunção erétil e depressão
Fonte: VEJA. Abril
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